15: Eu os adverti e fortifiquei seus braços, mas eles meditam o mal contra mim.
1: A iniquidade de Efraim foi desvendada, bem como a maldade de Samaria, porque cometem fraudes. O ladrão penetra nas casas, e a quadrilha de salteadores anda por aí impunemente.
2: Não é com sinceridade que dizem que me lembro de todas as suas maldades. Agora suas más obras os envolvem, e eu os tenho diante de meus olhos.
3: Alegram o rei com suas maldades, e os príncipes com suas mentiras.
4: São todos uns adúlteros, semelhantes a um forno aceso; o padeiro cessa de atiçar o fogo depois que trabalhou a massa, até que esta se levede.
5: O dia de nosso rei, os príncipes o profanam com o calor do vinho. Conseguirá sua mão deter os insolentes? Quando conspiram, seu coração é como um forno;
6: toda a noite dorme o calor de seu ressentimento, mas pela manhã ele queima com uma chama viva.
7: Todos eles ardem como um forno e consomem os seus juízes. Todos os seus reis caíram, sem que nenhum deles me tenha invocado.*
8: Efraim mistura-se com os outros povos, Efraim é uma torta que não foi virada.*
9: Estrangeiros o consomem sem que ele se dê conta; as cãs se lhe multiplicam, sem que ele o perceba.
10: A arrogância de Israel dá testemunho contra ele; não se voltam para o Senhor, seu Deus, e, apesar de tudo, não o buscam.
11: Efraim é como uma pomba ingênua, sem inteligência; apelam para o Egito, vão à Assíria...
12: Se ali forem, estenderei sobre eles a minha rede, irei prendê-los como aves do céu e os punirei para advertência de sua assembleia.
13: Ai deles, porque fogem de mim! Serão arruinados porque se afastam de mim. Enquanto eu os queria salvar, proferiam mentiras contra mim.
14: Não me invocam do fundo de seus corações, mas se lamentam em seus leitos; laceram-se pelo trigo e pelo vinho, e revoltam-se contra mim.
16: Não é para o Altíssimo que eles se voltam, são como um arco desarmado; seus chefes cairão pela espada em punição de sua língua, e se rirá deles na terra do Egito.*