3: Atendei à voz de minha prece, ó meu rei, ó meu Deus.
4: É a vós que eu invoco, Senhor, desde a manhã; escutai a minha voz, porque, desde o raiar do dia, vos apresento minha súplica e espero.
5: Pois vós não sois um Deus a quem agrade o mal, o mau não poderia morar junto de vós;
6: os ímpios não podem resistir ao vosso olhar. Detestais a todos os que praticam o mal,
7: fazeis perecer aqueles que mentem, o homem cruel e doloso vos é abominável, ó Senhor.
8: Mas eu, graças à vossa grande bondade, entrarei em vossa casa. Irei prostrar-me em vosso santuário, com o respeito que vos é devido, Senhor.
9: Conduzi-me pelas sendas da justiça, por causa de meus inimigos; aplainai, para mim, vosso caminho.
10: Porque em seus lábios não há sinceridade, seus corações só urdem projetos ardilosos. A garganta deles é como um sepulcro escancarado, com a língua distribuem lisonjas.*
11: Deixai-os, Senhor, prender-se nos seus erros, que suas maquinações malogrem! Por causa do número de seus crimes, rejeitai-os, pois é contra vós que se revoltaram.
12: Regozijam-se, pelo contrário, os que em vós confiam, permanecem para sempre na alegria. Protegei-os e triunfarão em vós os que amam vosso nome.
13: Pois, vós, Senhor, abençoais o justo; vossa benevolência, como um escudo, o cobrirá.